Cartão Europeu de Saúde

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Continuo a preparação da viagem. As horas estão a passar bastante mais rápido do que é habitual no meu relógio. A excepção a este facto aconteceu obviamente na Loja do Cidadão. Aí, as duas horas de espera renderam bastante (era capaz de jurar que passei lá um dia inteiro)!
Como se não bastasse a minha senha ter o número 308, quando o aparelhómetro contava ainda a primeira centena, sentei-me na área onde se diziam mais asneiras por metro quadrado. Aprendemos em todas as situações, se estivermos dispostos a isso. E eu retirei daqueles momentos várias lições relevantes. A saber, que:

- A fila andava depressa e, portanto, naquele momento faltavam 230 pessoas para o número da senha da senhora ao meu lado, quando 30 minutos antes faltavam 200 (aritmética básica);

- O calor é tanto que as pessoas transpiram pela testa acima (nesta zona é assim, como acontece no Hemisfério Sul em que a água gira ao contrário); e, ainda, que

- Portugal é um país de vaidosos e bucracia.

Eu concordo! Todo este tempo de espera, para requisitar um cartão que espero nunca utilizar. Não se compreende... Afinal, quê? Deixam-me morrer se não tiver o pedaço de plástico no bolso, não?

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(É melhor não arriscar. Não saberia argumentar 'excessiva bucracia', em alemão.)

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