O intento. Daqui. |
Eu devia saber que não me devia meter com bolos. O cheirinho bom pela casa toda, o acompanhamento perfeito de um chazinho a meio da tarde... tudo uma armadinha. Na verdade, mostram-nos um bolo fabuloso e dizem que seguindo aqueles passinhos simples tudo acaba bem e, na nossa inocência, caímos como (estes) patinhos!
Na minha boa fé fui para a cozinha, preparei tudo com amor e boa vontade (mesmo depois de descobrir que o meu liquidificador, ao contrário do da senhora do programa Sabor de Vida, cospe o conteúdo se não tiver a tampa) e no fim o que acontece? Assim que tentei colocar o bolo (que cresceu, milagre dos milagres!) num prato giríssimo, a camada (agora) superior abriu-se num círculo perfeito (cuja "tampa" ficou colada à forma) fabulosamente exibindo a massa crua a balançar-se como gelatina!
Claro que do alto da minha competência doceira, enfiei o bolo no forno de novo ["Ah e tal, agora já não tens hipótese, não se pode tirar o bolo do forno e esperar que coza de novo se o recolocares lá". Calem-se!] e estou a aguardar o que vai sair dali. São muitas cenouras investidas que [orgulhosamente] vou comer de qualquer forma.
Mas, entretanto, penso nos porquês da vida ser cruel e chego à conclusão que a culpa é toda da forma! Tanto riquicó ["Ah, essa palavra não existe!" No meio desta crise não há paciência para esta implicância...] com os detalhes do bolo e não explicam aos cozinheiros inexperientes que a forma é coisita para ser mesmo relevante para o sucesso final! Provavelmente sem uma forma com um cone no meio a temperatura não é distribuída de forma optimizada (pelo centro e laterais concomitantemente) e o centro da massa não cozinha à mesma velocidade.
Digo eu... mas está visto que eu não percebo nada de bolos.
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