fevereiro 19, 2012

Mais um!

Zurique, Zurique, Zurique!

No seguimento deste post, tenho a contar-vos que ontem conheci um tuga que chegou à Suíça, e a Zurique, há duas semanas. Engenheiro civíl, veio para cá no contexto de um doutoramento misto. A história, que já me parecia familiar, tornou-se ainda mais engraçada quando lhe perguntei como se estava a ambientar. Contou-me que antes de partir estava muito apreensivo e que não queria sair de Portugal. Mas Zurique foi um baque no coração e que já não quer mais sair de cá.

- Duas semanas foram suficientes para te convencer, ãh? - ri.
- Duas? Não, no final da primeira já estava convencido.

Eu sei que até hoje o pessoal mais distraído acha que exagero quando digo que este país é para mim um caso de Amor à primeira vista. Na verdade, à primeira vivência, porque é a organização, aliada à beleza indiscritível da Natureza que se mistura com a tecnologia e com o nível de segurança, que deixa qualquer um meio abananado. Mas não é exagero: o Inverno é especial, pela neve, pelos desportos radicais, e por entrarmos em modo Primavera de novo logo que se entra num qualquer edifício ou transporte público;  Primavera traz mil cores e Natureza a desabrochar por todo o lado, porque cimento só é usado onde não dá mesmo para evitar -- e o trânsito flui, não se ouvem buzinas, os transportes chegam sempre a horas (ao minuto) e até os amantes de bicicletas têm espaço próprio na rodovia; o Verão é puro calor, relva, lago imenso com as montanhas com topo branco em pano de fundo, rio a uns deliciosos 23ºC de temperatura média, salva-vidas presente o dia inteiro, balneários e wc's públicos impecavelmente limpos, campos de futebol (públicos) relvados em série, castelos insufláveis para os putos, e a lista poderia continuar; e com o Outono chegam de novo as imagens de filme com a transformação de tirar o fôlego que a natureza volta a trazer, as castanhas e a música na rua, e o sonho do Natal que está para chegar com os flocos de neve que brilham contra um céu frequentemente azul e Sol a brilhar.

O menino que ainda agora chegou até vai chorar... de felicidade.



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